BCFF11 é Fundido com BTHF11

A recente fusão do BCFF11 com o BTHF11, dois dos maiores fundos imobiliários administrados pelo BTG Pactual, trouxe importantes mudanças para investidores. Além de alterar estratégias de investimento, a integração gerou obrigações tributárias e ajustes nas carteiras. Neste artigo, explicaremos o que essa fusão significa, como ela impacta os cotistas e o que é necessário […]

fusão BCFF11 e BTHF11

A recente fusão do BCFF11 com o BTHF11, dois dos maiores fundos imobiliários administrados pelo BTG Pactual, trouxe importantes mudanças para investidores. Além de alterar estratégias de investimento, a integração gerou obrigações tributárias e ajustes nas carteiras. Neste artigo, explicaremos o que essa fusão significa, como ela impacta os cotistas e o que é necessário fazer para evitar complicações fiscais.


O que mudou com a fusão entre BCFF11 e BTHF11?

A fusão do BCFF11 com o BTHF11 foi anunciada em 18 de outubro e consolidou os dois fundos em um único fundo multiestratégia. Essa integração ampliou o patrimônio líquido para R$ 2,4 bilhões, tornando o BTHF11 um dos maiores fundos imobiliários do país. A nova estratégia do fundo permite investimentos diversificados, incluindo:

  • Fundos imobiliários
  • Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs)
  • Ações de empresas do setor imobiliário
  • Imóveis em desenvolvimento

Essa flexibilidade é um avanço em relação ao antigo modelo de fundo de fundos (FoF), que era restrito a cotas de outros fundos imobiliários.


O que os investidores do BCFF11 precisam fazer?

Com a fusão, os investidores do BCFF11 devem realizar alguns ajustes essenciais:

  1. Atualizar o custo médio das cotas:
    Entre os dias 19 de outubro e 12 de novembro, os cotistas devem informar o custo médio de aquisição das cotas na plataforma de investimentos para garantir o correto tratamento tributário. A falta de atualização pode resultar em tributação inadequada e custos adicionais.
  2. Entender a troca de cotas:
    Cada 10 cotas do BCFF11 foram convertidas em 8 cotas do BTHF11. Além disso, houve uma distribuição antecipada de dividendos de R$ 0,07 por cota em 25 de outubro.
  3. Acompanhar a amortização:
    O processo foi tratado como amortização, devolvendo parte do capital investido aos cotistas. Isso pode impactar a tributação e, por isso, é fundamental declarar os valores corretamente.

Vantagens e desvantagens da fusão

Vantagens

  1. Redução de taxas:
    A taxa de administração caiu de 1,25% para 1,1% ao ano, resultando em maior rentabilidade para os cotistas.
  2. Nova taxa de performance:
    Agora, os lucros acima do IPCA + 6% terão uma taxa de performance de 20%, um modelo mais atrativo do que o anterior.
  3. Diversificação da carteira:
    A ampliação da estratégia do fundo permite maior flexibilidade e potencial de ganhos em diferentes classes de ativos imobiliários.

Desvantagens

  1. Gestão adicional:
    Como o fundo ainda investe em outros fundos, os cotistas continuam arcando com custos de múltiplas equipes de administração.
  2. Menor transparência:
    A gestão indireta dificulta o acompanhamento detalhado das movimentações e decisões do fundo.

Como essa mudança afeta o mercado imobiliário?

A fusão reforça o papel do BTHF11 como uma referência no mercado de fundos imobiliários. Com maior liquidez e estratégias diversificadas, o fundo promete atrair mais investidores e aumentar a competitividade.

Além disso, a redução de taxas e a ampliação de mandatos são vistas como avanços que podem inspirar mudanças em outros fundos similares.


A fusão entre o BCFF11 e o BTHF11 representa uma evolução no mercado de fundos imobiliários no Brasil. Para os investidores, é essencial atualizar os custos médios e acompanhar as mudanças para aproveitar os benefícios fiscais e evitar problemas tributários. Com a ampliação das estratégias de investimento, o BTHF11 promete ser um dos fundos mais versáteis e atrativos do setor.

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